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17 OUTUBRO 2018

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INAPROPRIÁVEL

JUSTIÇA E POBREZA – A CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DO MUNDO

A Celebração da Jornada Internacional pela Erradicação da Pobreza (17 de Out.) retorna cada ano, com a chancela da IMPOSSIBLE - Passionate Happenings. Esta é já a quarta edição!

 

É coorganizadora, com a Impossible PH, a CM de Lisboa, seus parceiros, a SCML, o IPDJ, a EPAL, a Lusitânia Seguros, e a CDL. Seu fundamental Media Partner a Sumo Portugal. Muitos os apoios.

 

A comemoração entende conciliar o estudo de novas leituras sobre pobreza e justiça, com o desporto não competitivo e performances artísticas.

O programa tem dois grandes momentos: o da manhã e o da tarde. Falará sobre o uso comum do inapropriável, da violência da lei, da possibilidade de vivermos fora do Direito, e da paisagem como forma de vida.

Fará ainda uma apresentação dos Impossible Awards 2019, e levar-nos-á a mergulhar “In the Water” - uma instalação da autoria da artista plástica, Clo Bougard.

A tarde contará também com os Impossible Walkers: uma caminhada de 3 kms, em estradas planas da Baixa de Lisboa, para pessoas que sempre foram ditas “não terem perfil para a prática do desporto”, e para o público em geral, que gosta de se fazer desporto a favor de causas.

Este lado-a-lado desportivo, sem vencedores-perdedores, quer inaugurar uma CAUSA ANUAL NACIONAL, a CAN, que este ano (2018-19) vai apostar na criação de um espaço "InTransit" para pessoas em situação de sem-abrigo, na recuperação de 3 casas em Lisboa, 3 no Porto, 1 em Coimbra e 1 em Faro.

O dia oferece ainda performances artísticas, teatrais e musicais com o propósito de intensificar os temas tratados e vividos durante o dia.

No final, o que a IMOSSSIBLE deseja inaugurar e renovar é um estilo de vida em que o uso do corpo e do mundo coincidem, e no qual a pobreza nada tem a ver com a falta do necessário ou do seu excesso.

O que resta sempre como fundamental à IMPOSSIBLE é que o encontro abra muitas portas e janelas de possibilidades, e que estas, feitas pensar-agir, consigam uma melhor coesão social por cá e por contágio na Europa e no mundo inteiro.

ONDE E QUANDO
Quarta-feira 17 de outubro 2018

INAPROPRIÁVEL

Salão de Exposições dos Paços do Concelho (Lisboa)

9h-13h

 

IMPOSSIBLE AWARDS 2019

Praça do Comércio (Lisboa)

14.30h-15.30h

IMPOSSIBLE WALKERS

Rua Augusta, junto ao arco, Lisboa

15h30-18h

 

MOMENTO MEMÓRIA

Praça do Comércio (Lisboa)

18h-19h30

QUEM PODE PARTICIPAR?

Todos

CONTACTOS

E-mail: pintohmg@gmail.com

Tel.: 00 351 967148760

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QUANDO O MUNDO NÃO PODE SER DE NINGUÉM: IDEIAS A DEBATE E OBJETIVOS


Entendida a Justiça “como a condição de um bem que não pode ser possuído” e a pobreza como a “relação com esse inapropriável”, o habitual ou o corrente uso das coisas, no nosso dia-a-dia, não pode deixar de ser interrogado, e com ele o Direito.


No final, é o estilo de vida de cada um e com ele o modus operandi de inúmeras organizações e instituições, o que uma mais positiva conceção da Justiça e da Pobreza vem seriamente questionar.


Celebrar a Jornada Internacional pela Erradicação da Pobreza tem assim por objetivo:


REFLETIR 

  • O habitual uso das coisas em relação ao bem que não pode ser de ninguém;

  • O uso das coisas de quem tudo perdeu, família, casa, trabalho, relações;

  • O Direito para lá da propriedade; 

  • A sociedade que faz uso das coisas;

  • O agir que nada possui: ser paisagem;

 

CHAMAR A ATENÇÃO

  • Para quem não pode fazer uso das coisas e sobrevive com o que está bem abaixo do que é estritamente necessário;

  • Fazendo memória por quem viveu e morreu no limiar ou abaixo do limiar de pobreza;

 

PROVOCAR

  • O início de uma revolução interior;

  • A inclusão na comunidade pelo desporto (pelas artes) e promover a sua prática entre quem é frequentemente excluído;

  • A mobilização de todos, para que em Lisboa e em todo o território nacional ninguém viva socialmente excluído, no limiar ou abaixo do limiar da pobreza;

  • O abraço à Causa Anual Nacional (Can) - Criação do espaço InTransit e a recuperação de habitações em Lisboa (3), Porto (3), Coimbra (1) e Faro (1) para uso de pessoas em final um processo de autonomização. 

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